quinta-feira, 21 de julho de 2011

EDUCAÇÃO TÉCNICA/FORMAÇÃO PROFISSIONAL Aspectos positivos, negativos e interessantes


Aspectos positivos:
1.      A formação profissional reproduz um universo de trabalho através dos processos das empresas. Como aspecto positivo dessa afirmação tem-se o fato de que as empresas se aproximam das escolas e vice-versa.
2.      A educação técnica torno-se o melhor caminho para alcançar universidades de carreiras técnicas.

Aspectos negativos:
1.      Se não houver a aproximação da escola com os setores da produção os sistemas educacionais se desenvolvem com muita independência da estrutura econômica.
2.      Se não houver a aproximação da escola com as empresas, haverá profundas dificuldades dos sistemas de educação se comunicarem com o mundo da produção e do trabalho.



Aspectos interessantes:
1.      A profissionalização do ensino médio (antigo 2o. grau) no Brasil, criou condições para o surgimento de um novo processo educativo que se chamou “formação profissional”. Baseava-se na experiência francesa “escola ativa” e alemã “aprender fazendo”. No Brasil, este modelo de escola profissionalizante chamava-se escola tecnicista e teve como período de funcionamento a década de 70, (LDB 5.692/71 até a LDB 7.044/82).
2.      Afirma o autor de que as formas de organização cientifica do trabalho reconhecidas como fordismo/taylorismo também foram levadas em conta para o desenvolvimento econômico contínuo. Contudo, hoje essas formas de gestão foram ou estão sendo substituídas pela Qualidades Total.
3.      A Organização Internacional do Trabalho, em 1962, recomendou que o termo “educação profissional”  fosse substituído por “formação profissional”, definindo como sendo o “desenvolvimento de um conhecimento que possibilite a aquisição de um emprego e também garanta a formação da personalidade”.
4.      As novas tecnologias romperam com as estruturas convencionais da produção, gerando um novo paradigma para o trabalhador/trabalho, elevando as exigências da qualificação profissional.
5.      O autor apresenta uma proposta que se traduz como “repensar a integração entre os diferentes segmentos educativos e o mundo do trabalho, ou seja, a relação entre a ciência, tecnologia, processo produtivo e a educação”.


Modalidade da comunicação que atinge o público infanto-juvenil

Para cada tipo de público há uma mídia específica que atende e fala melhor com determinado grupo. E há naturalmente um planejamento desta mídia, de como ela poderá atingir de forma mais eficaz o público que lhe interessa.
            A mídia do público jovem é basicamente a TV, a Internet, o telefone, o desenho animado e algumas publicações, como revistas e no caso da criança, inclui-se as citadas e revistas dirigidas a este público sempre associadas com ganho de um brinquedo ou alguma promoção onde ela tenha que colecionar ou trocar com os colegas, aliás acaba se tornando uma nova linguagem:-quem tem determinada figurinha e quem não tem, acaba estimulando e induzindo outros a consumirem aquele produto não com a finalidade da leitura mas com a de possuir o objeto que a incorpora a um determinado grupo. Portanto ela pede aos pais a revista pelo que está associado a ela. A criança tem uma demanda que vem de fora, não por uma necessidade interna de buscar a leitura, mas a de não se sentir diferente dos demais colegas.

Criança e  jovem : vistos como produto
            Portanto podemos compreender a extensão do poder que decorre dessa interação de transmissão de conteúdos em massa que passam a incorporar os códigos de interação entre uma pessoa e outra ou mais.
            As demandas criadas pela TV não são originais da criança e do adolescente. Simplesmente eles são direcionados a terem que lidar com uma sensualidade precoce, a sexualidade sem conseqüências, consumo de alimentos de baixa qualidade nutricional, vocabulários e expressões simples copiadas porque são repetidas e levam apenas à uma expressão automática, não levando a criança e o jovem a buscar em si mesmo palavras para expressar o que ele sente, o que ele vê .o modo pelo qual a TV aborda o seu público faz com que possamos pensar.”Não há o que pensar, já está dito , feito e concluído.”É um modelo de passividade.”
            Que valor agregado ao comportamento existe quando a criança pede aos pais para consumir determinado produto porque é tão fácil fazer e preparar que nem precisa de auxílio para ser preparado? Cria na criança e no jovem a idéia de uma autonomia que não foi aprendida pelos seus esforços, apenas uma resposta ao estímulo visto:- faça a sua própria sopa, faça o seu próprio macarrão. Coma isto, porque assim você facilita o trabalho da mamãe!
            Ora embute aí uma demanda gerada por algo que tem em si um apelo de merchandising que visa o comércio.Não se preocupa com a extensão do que isto causa em termos de particularidades da vida de cada um.É um comunicador de massa e não considera a especificidade e qualidade.
            Estamos então lidando com algo que se torna produto. Através de comportamentos estereotipados.
       Fazer comunicação nivelando o entendimento do público por baixo é por demais desastroso na formação de pessoas. O uso de uma linguagem simplista, facilitado ao máximo, serve para que assim não precisem pensar e nem desenvolverem um pensamento crítico.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Considerações sobre a Influência da mídia na Educação sob o ponto de vista do papel do educador

A velocidade da informação é extremamente ágil e seres humanos precisam de um tempo existencial para assimilá-lo” Luiza Ricotta , 2003
            A influência da mídia no comportamento do aluno vem pintada de várias formas e diferentes nuances, onde a figura do educador surge como elemento capaz de promover a crítica e a adoção de condutas mais próximas da interação humana e menos do padrão de consumo e  de mercado.Se a escola, os pais, os jovens e as crianças puderem ter para onde dirigirem suas questões, poderemos ter algum caminho  que nos leva a uma comunicação mais coerente.
            Uma outra questão considerada fundamental é o fato da mídia voltada ao público infanto-juvenil juntamente com seus distintos veículos , transmitir uma cultura que não necessariamente responda às indagações e necessidades pertinentes à infância e adolescência, ou à esta etapa do desenvolvimento humano. Acabam por acelerar e queimar etapas de um processo vivencial.
            Entendemos que a mídia em si não é um mal e onde o elemento perturbador está em que, enquanto veículo que é, transmissor de mensagens, possa se ocupar de promover estímulos, informações e incentivos a comportamentos que geram a angústia e o descompasso entre um mundo desconectado da essência humana, dos valores associados às suas necessidades.
 Naturalmente o professor tem seu papel desenvolvido, no entanto lançamos a reflexão de que além de professor possa ser um educador sensível a questões da atualidade. Necessita estar coerente com seu tempo e observando as influências que  seus alunos lhe trazem bem como  os reflexos da comunicação diante da formação de indivíduos.
            O educador está envolvido com a formação do saber dos alunos compreendendo seu trabalho como sendo aquele além do proposto pelo currículo formal – da produção do conhecimento e formação de indivíduos.

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